Os problemas relacionados à saúde auditiva podem aparecer em diferentes fases da vida, inclusive na infância. A perda auditiva em crianças é relativamente comum. Conforme a Academia Americana de Otorrinolaringologia – Cirurgia de Cabeça e Pescoço, uma a cada 1 mil crianças têm perda de audição severa ao nascer. Esse número aumenta para seis a cada 1 mil quando falamos em perda auditiva leve ou moderada. Se você desconfia que seu filho esteja apresentando dificuldade de ouvir, ou quer entender mais sobre o assunto este post é para você. Continue a leitura e conheça 5 causas da perda auditiva em crianças e quais as consequências caso ela não seja tratada. 1) Fatores genéticos A surdez congênita (que já nasce com a criança) pode acontecer devido a fatores genéticos e hereditários. Normalmente, ela está associada a mutação de genes, principalmente conexina 26. Além disso, ela também pode ser decorrente de algumas síndromes que têm padrão hereditário, como: síndrome de Melnick-Frases, de Jervell e Lange-Nielsen, de Pendred, de Stickler e de Usher. 2) Problemas no pré-natal Pré-natal Além das causas hereditárias, a surdez congênita pode ser resultado de intercorrências durante o período pré-natal. Doenças como toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis, quando adquiridas durante a gestação, podem causar má formação e levar a perda auditiva. Dessa forma, a mulher precisa estar atenta às indicações médicas relacionadas à vacina e à alimentação. Por exemplo, é essencial realizar sempre os exames solicitados. Essa conduta visa a preservação da saúde da mãe e do bebê, e evita muitas complicações, como as relacionadas à perda auditiva em crianças. 3) Acúmulo de cerume Exame auditivo O cerume, popularmente conhecido como cera nos ouvidos, é um motivo comum da perda auditiva em crianças. A cera é um importante elemento de proteção do nosso organismo. Em suma, a sua principal função é impedir que microrganismos invadam o canal auditivo. Quando a cera é encontrada em excesso nos ouvidos, ela pode bloquear a percepção de sons, levando a perda de audição leve. Além disso, ela também pode trazer problemas auditivos quando com a intenção de limpar os ouvidos, a criança empurra a cera para dentro. 4) Doenças As infecções são causas comuns da perda auditiva infantil. Dentre muitas, a otite é um motivo frequente de perda de audição nas crianças. Ela é caracterizada por uma inflamação que pode vir acompanhada de dor ou não nos ouvidos e normalmente se manifesta em conjunto com um quadro gripal. Além da otite, doenças como meningite, sarampo, rubéola e caxumba podem levar a problemas auditivos nas crianças. A boa notícia é que todas essas doenças podem ser prevenidas tratando resfriados e gripes e se vacinando. Por isso, esteja sempre atento à caderneta de vacinação dos pequenos para que ela esteja em dia. 5) Acidentes Os acidentes, principalmente graves, podem causar a perda auditiva infantil. Situações que levam a traumatismo craniano, trauma sonoro ou perfuração do tímpano tendem a afetar a audição. Sobretudo nesses casos, é indispensável realizar o atendimento médico o quanto antes. O profissional capacitado avaliará a situação e saberá prescrever a melhor conduta para a recuperação. Se o seu filho não responde aos sons ou apresenta atraso na fala é preciso ligar o sinal de alerta, ao passo que esses são sinais claros de perda auditiva em crianças. Como vimos, as causas são variadas e o mais importante é que o diagnóstico seja feito de forma precoce. Certamente, quanto antes a perda auditiva infantil for tratada, maiores são as chances de a criança viver a sua vida normalmente, ainda que ela necessite usar aparelhos auditivos. Portanto, esteja sempre atento ao desenvolvimento do seu filho, e sempre que notar algo que indique problemas de saúde procure ajuda. A Comunicare conta com profissionais capacitados e especialistas para prestar o melhor atendimento aos pequenos!
Muitas pessoas que apresentam sinais de surdez desconhecem o problema ou hesitam na hora de procurar a orientação de um profissional especializado. No entanto, é muiot importante entender que existem soluções avançadas para quase todos os tipos de perda auditiva, incluindo aparelhos auditivos de alta tecnologia e implantes cocleares. Ao perceber os primeiros indícios de surdez, buscar assistência médica e confirmar o diagnóstico o mais rápido possível contribui significativamente para um prognóstico mais positivo e a recuperação da qualidade de vida. Lidar com a surdez é desafiador, e é fundamental que as pessoas próximas estejam atentas aos sinais, procurando a ajuda de um especialista para orientar o tratamento adequado. Como observamos, a perda auditiva pode acarretar sérias consequências, especialmente para os idosos, resultando na diminuição da qualidade de vida. Portanto, é essencial estar alerta aos sinais de surdez e buscar a avaliação de um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e orientação adequada, evitando a automedicação.
Os problemas de audição que tendem a ser comuns na terceira idade podem se manifestar em diferentes fases da vida, inclusive na infância. Nesse período, podemos dizer que as crianças e os jovens sofrem com uma perda auditiva precoce. Essa condição pode nascer com o bebê, como é o caso da perda auditiva decorrente de problemas genéticos, doenças na gestação, dentre outros. E os problemas auditivos também podem surgir ao longo da vida e se manifestar durante a infância ou adolescência. Nesses casos, eles podem ser consequência de infecções bacterianas, otites, uso indevido de aparelhos eletrônicos, exposição excessiva a ruídos altos, acidentes, etc. Embora os motivos para a perda auditiva precoce sejam variados, os sinais que as crianças e jovens nos dão sobre essa condição são os mesmos. Se você desconfia que alguma criança próxima a você não está conseguindo ouvir bem, este post pode ajudá-lo. Continue a leitura e conheça 5 dos principais sinais de perda auditiva precoce nos primeiros anos de vida. 1) Não reage a sons O primeiro sinal de perda auditiva, que se manifesta ainda nos bebês, é a falta de reação aos sons. Em síntese, quando há algum grau de deficiência auditiva, reações comuns e esperadas às situações, não acontecem. Veja algumas delas: Não se assusta com barulhos altos; Não demonstra reação ou sorrisos quando alguém fala com ele; Não parece reconhecer a voz da mãe, do pai ou de familiares próximos; Não interage de forma diferente com brinquedos que reproduzem sons; Fica indiferente com a reprodução de músicas, etc. 2) Começou a balbuciar palavras e parou Outro indicativo de que a criança pode ter uma perda auditiva precoce é o início da expressão oral. Os bebês, nos primeiros meses de vida, prestam atenção aos sons e balbuciam palavras. Pouco depois, com o passar dos meses, é esperado que eles passem a imitar sons que escutam. Já por volta dos 6 meses, os bebês começam a pronunciar sílabas. Quando os bebês param de balbuciar, ou ainda balbuciam, mas não há progressão para sílabas ou uma comunicação compreensível, deve-se acender um sinal de alerta. Frequentemente, esse pode ser um sinal de perda de audição precoce e, por isso, precisa ser investigado! 3) Faz leitura labial Crianças um pouco maiores também podem desenvolver uma perda auditiva. Nesses casos, os sintomas se diferem dos manifestados pelos bebês. Uma das atitudes que crianças em idade escolar ou jovens fazem é a leitura labial. Eventualmente, eles passam a ter dificuldade de ouvir. Essa perda auditiva repentina pode ser gradual, ou seja, ir aumentando com o passar do tempo, ou repentina. Dessa forma, para conseguir se comunicar, a pessoa passa a fazer uma leitura labial do que os outros estão falando. Essas crianças tendem a ficar muito cansadas ao final do dia, uma vez que necessitam fazer muito esforço para compreender as falas. 4) Pede frequentemente para repetir o que foi dito Além da leitura labial, as crianças mais velhas, que já têm a capacidade de se comunicar e são acometidas pela perda auditiva precoce, pedem para que o que foi dito seja repetido com frequência. Nesses casos, algumas expressões como: “o que?”, “hã?”, “pode repetir?” ou “não entendi?” passam a ser bastante utilizadas pelas crianças. Portanto, caso o seu filho esteja, de alguma forma, solicitando que o que foi dito seja repetido, é interessante começar a prestar atenção nos outros comportamentos que ele tem. A partir disso, é possível entender melhor se há necessidade de avaliação médica ou não. Lembrando sempre que, na dúvida, é interessante agendar uma consulta. 5) Passou a se isolar Perda Auditiva Precoce O último sinal de que pode estar acontecendo uma perda auditiva precoce é o isolamento da criança ou do jovem. Essas pessoas, grande parte das vezes, tinham uma boa saúde auditiva. Contudo, por algum motivo, elas passaram a ter prejuízos para escutar. Essa dificuldade de comunicação pode ter como consequência a vergonha e a frustração. A partir desses sentimentos, é comum e até esperado que as pessoas passem a se isolar mais. Crianças passam a recusar brincar com os amigos, e procuraram cada vez mais, atividades que possam fazer sozinhos. Meu filho apresenta algum desses sinais. O que devo fazer? Você chegou até aqui e percebeu que o seu filho, ou alguma criança muito próxima a você apresenta alguns desses sintomas. Dessa forma, é provável que esteja se perguntando o que deve fazer. A resposta é simples: busque ajuda! Crianças e jovens com suspeita de perda de audição precoce precisam ser avaliados por especialista, como fonoaudiólogos e otorrinos. A partir da realização de exames e da confirmação do diagnóstico, os profissionais passarão o tratamento adequado para cada caso. Lembrando que não é necessário entrar em desespero. Atualmente, a perda auditiva precoce pode ser tratada, na maioria das vezes, com o uso de aparelhos auditivos. Com o avanço das tecnologias, as crianças e os jovens podem ser beneficiados com o que há de melhor no mercado, levando uma vida muito próxima à normal. A perda auditiva precoce precisa ser notada, diagnosticada e tratada. Portanto, não deixe passar sinais de que algo pode estar acontecendo com a saúde auditiva do seu filho. Converse com ele caso seja mais velho, preste atenção nas suas ações e reações caso seja um bebê, mantenha as consultas em dia e confie nos especialistas.
O sistema auditivo é o responsável por realizar as funções necessárias para que a pessoa possa captar o som, ouvir corretamente e se comunicar por meio da fala. Apesar de ser fundamental para que se tenha uma boa qualidade de vida, diversas ações podem prejudicar a saúde auditiva, ainda na infância. Para evitar que isso aconteça, os pais e cuidadores precisam prestar atenção e estar atentos à audição da criança. Para ajudar nesta tarefa, o artigo de hoje traz muitas informações sobre o assunto. A seguir você entenderá a importância da saúde auditiva na infância, os perigos do dia a dia que podem prejudicar a audição e os sinais de alerta que podem caracterizar a perda auditiva. Entenda a importância da saúde auditiva Ter uma boa saúde auditiva na infância é muito importante para que a criança consiga se desenvolver corretamente. A audição faz parte do processo de comunicação dos pequenos com o mundo. Quando ela não acontece de uma forma correta, diversos outros pontos do progresso infantil podem ser afetados. A criança pode ter dificuldade de entender as outras pessoas, de brincar com os amiguinhos, de aprender por meio de sons e de se comunicar utilizando a fala. Preste atenção nos perigos do dia a dia Embora a saúde auditiva possa ser comprometida por uma predisposição genética, ações do dia a dia também podem afetar a qualidade de escuta da criança. A seguir destacamos alguns perigos do cotidiano que devem ser observados pelos pais a fim de serem evitados. Volume alto O primeiro deles é a frequente exposição aos sons altos. Na infância, o sistema auditivo ainda está em desenvolvimento. O volume elevado pode danificar as células auditivas, afetando o amadurecimento do aparelho auditivo, e podendo causar problemas permanentes. O ideal é que o volume dos sons não passe de 85 decibéis. É necessário controlar, então, o volume da televisão, dos aplicativos de música e evitar frequentar constantemente lugares barulhentos como shows, festas, comemorações com fogos de artifício, etc. Fone de ouvido em excesso Assim como os sons elevados, o uso de fones de ouvido em excesso e com volume alto também podem degradar as células auditivas. O ideal é, sempre que possível, evitar o uso de fones de ouvido. Sabemos o quanto eles são facilitadores em diversos momentos. Portanto, o uso não deve ser proibido. Contudo, é dever dos pais instruir a criança a não utilizar quando não é necessário. Se ela está sozinha no quarto, por exemplo, pode ouvir sem utilizar o acessório. Limpeza incorreta Outro perigo para a saúde dos ouvidos é a limpeza incorreta. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as hastes flexíveis devem ser utilizadas para limpar apenas a parte externa do ouvido. Quando o cotonete é introduzido na parte interna, ele pode “empurrar” a cera para dentro, causando uma obstrução. Além disso, essa cera é uma importante proteção do organismo contra fungos e bactérias que possam entrar pelo ouvido. Esteja atento aos sinais de alerta que podem indicar a perda auditiva Mesmo tomando todos os cuidados, a saúde auditiva pode ser afetada por causas que não podem ser prevenidas ou previstas. Nesses casos, quanto antes for diagnosticada a perda auditiva e tratada, melhor. Por isso, é preciso estar atento a todos os sinais de alteração que podem indicar algum problema auditivo. A seguir, separamos alguns dos principais sinais para que você conheça: Alterações de comportamento da criança; Dores de ouvido frequentes; Volume alto ao assistir a televisão; Dificuldades na escola; Isolamento e falta de comunicação com outras crianças; Falas e respostas que fogem do assunto; Distração frequente; Falta de resposta quando a criança é chamada, etc. A saúde auditiva na infância deve ser preservada e cuidada pelos pais ou cuidadores. É necessário manter as consultas médicas e as vacinas em dia, estar atento a qualquer possível alteração na audição e sempre que perceber que há algo de diferente, consultar um especialista. Lembrando que o diagnóstico precoce pode ser fundamental para o sucesso do tratamento de alteração auditiva. ___________________________________________________________________ 5 causas de problemas auditivos nas crianças Os problemas relacionados à saúde auditiva podem aparecer em diferentes fases da vida, inclusive na infância. A perda auditiva em crianças é relativamente comum. Conforme a Academia Americana de Otorrinolaringologia – Cirurgia de Cabeça e Pescoço, uma a cada mil crianças têm perda de audição severa ao nascer. Esse número aumenta para seis a cada mil, quando falamos em perda auditiva leve ou moderada. Se você desconfia que seu filho esteja apresentando dificuldade de ouvir, ou quer entender mais sobre o assunto este post é para você. Continue a leitura e conheça 5 causas da perda auditiva em crianças e quais as consequências caso ela não seja tratada. 1) Fatores genéticos A surdez congênita (que já nasce com a criança) pode acontecer devido a fatores genéticos e hereditários. Normalmente, ela está associada a mutação de genes, principalmente conexina 26. Além disso, ela também pode ser decorrente de algumas síndromes que têm padrão hereditário, como: síndrome de Melnick-Frases, de Jervell e Lange-Nielsen, de Pendred, de Stickler e de Usher. 2) Problemas no pré-natal Pré-natal Além das causas hereditárias, a surdez congênita pode ser resultado de intercorrências durante o período pré-natal. Doenças como toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis, quando adquiridas durante a gestação, podem causar má formação e levar a perda auditiva. Dessa forma, a mulher precisa estar atenta às indicações médicas relacionadas à vacina e à alimentação. Por exemplo, é essencial realizar sempre os exames solicitados. Essa conduta visa a preservação da saúde da mãe e do bebê, e evita muitas complicações, como as relacionadas à perda auditiva em crianças. 3) Acúmulo de cerume Exame auditivo O cerume, popularmente conhecido como cera nos ouvidos, é um motivo comum da perda auditiva em crianças. A cera é um importante elemento de proteção do nosso organismo. Em suma, a sua principal função é impedir que microrganismos invadam o canal auditivo. Quando a cera é encontrada em excesso nos ouvidos, ela pode bloquear a percepção de sons, levando a perda de audição leve. Além disso, ela também pode trazer problemas auditivos quando com a intenção de limpar os ouvidos, a criança empurra a cera para dentro. 4) Doenças As infecções são causas comuns da perda auditiva infantil. Dentre muitas, a otite é um motivo frequente de perda de audição nas crianças. Ela é caracterizada por uma inflamação que pode vir acompanhada de dor ou não nos ouvidos e normalmente se manifesta em conjunto com um quadro gripal. Além da otite, doenças como meningite, sarampo, rubéola e caxumba podem levar a problemas auditivos nas crianças. A boa notícia é que todas essas doenças podem ser prevenidas tratando resfriados e gripes e se vacinando. Por isso, esteja sempre atento à caderneta de vacinação dos pequenos para que ela esteja em dia. 5) Acidentes Os acidentes, principalmente graves, podem causar a perda auditiva infantil. Situações que levam a traumatismo craniano, trauma sonoro ou perfuração do tímpano tendem a afetar a audição. Sobretudo, nesses casos, é indispensável realizar o atendimento médico o quanto antes. O profissional capacitado avaliará a situação e saberá prescrever a melhor conduta para a recuperação. Se o seu filho não responde aos sons ou apresenta atraso na fala é preciso ligar o sinal de alerta, ao passo que esses são sinais claros de perda auditiva em crianças. Como vimos, as causas são variadas e o mais importante é que o diagnóstico seja feito de forma precoce. Certamente, quanto antes a perda auditiva infantil for tratada, maiores são as chances de a criança viver a sua vida normalmente, ainda que ela necessite usar aparelhos auditivos. Portanto, esteja sempre atento ao desenvolvimento do seu filho, e sempre que notar algo que indique problemas de saúde procure ajuda. A Comunicare conta com profissionais capacitados e especialistas para prestar o melhor atendimento aos pequenos.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil há aproximadamente 28 milhões de pessoas com surdez. Grande parte dessas pessoas não procuram ajuda médica por não aceitar a perda auditiva, por vergonha, por não ter acesso às informações sobre a relevância do assunto, ou ainda, por não conhecerem os sinais de surdez. Um fato frequentemente ignorado é a diminuição da audição provocada pelo envelhecimento natural. Muitas pessoas pensam que esse tipo de perda é algo irreversível ou sem possibilidades de intervenção. Assim, muitos idosos e seus familiares não buscam solução para o problema, perdendo em qualidade de vida e bem-estar. Nesse sentido, falar sobre a surdez e as suas consequências é de fundamental importância. Para ajudar você na identificação da perda auditiva, elaboramos este artigo em que descrevemos 9 sinais de surdez que alertam sobre a existência desse processo. Continue a leitura para saber mais. O que é surdez A perda auditiva ou surdez se refere à perda parcial ou total da audição que dificulta a compreensão e a comunicação verbal. Ela pode ocorrer por causas congênitas, adquiridas por traumatismo, predisposição genética ou doença que afete este órgão. Alguns medicamentos, como antibióticos, também podem gerar a alteração. Os tipos de perda auditiva são classificados como: Condutiva — afeta as orelhas externa e média, que são responsáveis por conduzir o som do meio ambiente até a orelha interna; Neurossensorial — afeta a orelha interna, e o nervo da audição; Mista — há alteração tanto condutiva quanto neurosensorial. Os diferentes níveis de perda auditiva são classificados em graus de limiar auditivo em decibéis (dB) de acordo com a severidade (segundo a OMS, 2020). O grau de perda auditiva está relacionado com o quanto ouvimos, ou seja, com a medição da nossa audição. Segue a classificação: Audição normal (< 20 dB) — sem perda auditiva; Leve (20 < 35 dB) — pode apresentar dificuldade em ouvir o que é falado em locais ruidosos; Moderada (35 < 50 dB) — pode apresentar dificuldade em ouvir conversa particularmente em lugares ruidosos; Moderadamente severa (50 < 65 dB) — dificuldade em participar de uma conversa especialmente em locais ruidosos. Mas pode ouvir se falarem com a voz mais alta; Severa (65 < 80 dB) — não ouve a maioria das conversas e pode ter dificuldade em ouvir sons elevadas. Dificuldade extrema para ouvir em lugares ruidosos e fazer parte de uma conversa; Profunda (80 < 95 dB) — Dificuldade extrema em ouvir voz em forte intensidade; Perda auditiva completa/Surdez (<95 dB) — não consegue escutar nenhuma conversa e a maioria dos sons ambientais. 9 sinais de surdez Agora que você já sabe o que é a surdez, quais as suas causas e a classificação de acordo com os graus de limiar auditivo, chegou o momento de conhecer os 9 principais sinais de surdez para poder diagnosticar o problema o mais cedo possível. 1. Dificuldade para se comunicar em lugares ruidosos O primeiro sinal de surdez é a dificuldade de se comunicar em lugares ruidosos, como shopping, restaurante, festas, entre outros. Isso ocorre pois os sons de fundo se sobressaem, dificultando a compreensão para quem tem qualquer grau de perda auditiva. 2. Pedido frequente para repetir o que foi dito As dificuldades na comunicação são um dos principais sinais da perda auditiva e, normalmente, são iniciadas com o não entendimento da fala. Muitas vezes, a pessoa ouve, mas não consegue compreender as palavras. Nesses casos, é comum pedir para repetir o que disseram por diversas vezes. 3. Necessidade de leitura labial durante a conversa Outro ponto que merece atenção é quando há entendimento de fala apenas quando falam de frente para a pessoa, ou seja, quando há a possibilidade de ela usar a leitura labial como ferramenta para ajudar na compreensão. 4. Dificuldade para entender sons agudos Outro sinal de surdez comum que deve servir como alerta é a dificuldade de entender vozes femininas ou de crianças, assim como dificuldade em escutar alguns sons da natureza, como o dos passarinhos. 5. Escuta de zumbido O zumbido pode ser caracterizado pela percepção de um som que não se relaciona a nenhum estímulo sonoro externo, como cliques, toques ou chiados. Podem ainda ser contínuos ou intermitentes, causando estresse e desconforto. Embora ele não seja uma das causas da perda auditiva, o surgimento desse zumbido pode ocorrer caso a perda auditiva não seja tratada. Portanto, apresentar zumbido pode ser um sinal de alteração da via auditiva, responsável por conduzir os sons para o cérebro. 6. Intolerância a sons intensos Um aspecto muito comum em pacientes com perda de audição é a hipersensibilidade em relação aos sons altos ou nem tão altos assim. Por exemplo, quando os idosos se queixam do alto volume da música no rádio que, na verdade, se encontram em níveis normalmente tolerados por pessoas com audição normal. 7. Dificuldade para ouvir aparelhos eletrônicos Uma mudança de hábito muito comum e que é um sinal de surdez, se refere ao som da televisão e do rádio. O indivíduo passa a ter dificuldade para escutar os aparelhos eletrônicos e começa, gradativamente, a apresentar necessidade de aumentar o volume. Quando as músicas do rádio e programas de TV são acompanhadas por ruídos ao fundo, por trás das falas, dificulta ainda mais o entendimento do que está sendo dito. 8. Isolamento social A dificuldade em escutar provoca o isolamento social, causando um grande impacto na vida da pessoa, levando inclusive à baixa na autoestima. Para evitar situações constrangedoras, é comum as pessoas perderem o interesse em compartilhar pensamentos e sentimentos. 9. Depressão A limitação que a pessoa sente para fazer coisas simples, como ir ao cinema, assistir TV ou se reunir com os familiares, somada à sensação de inutilidade, pode provocar um estado depressivo. Nesse caso, muitas vezes é necessário um tratamento multidisciplinar envolvendo vários profissionais especializados, como otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e psicólogo a fim de auxiliar o paciente nesse processo. Importância do diagnóstico Grande parte das pessoas que possuem sinais de surdez não sabem que têm esse problema ou não tomam a iniciativa de procurar o auxílio de um profissional especializado. Apesar disso, é importante saber que já existem soluções para quase todos os tipos de perda auditiva, como aparelhos auditivos de alta tecnologia e implantes cocleares. Nesse sentido, quanto antes os sinais de surdez forem percebidos, a ajuda médica for solicitada e o diagnóstico for confirmado, melhor será o prognóstico e a volta da qualidade de vida. A surdez é uma experiência difícil. Para lidar com indivíduos que estão passando por isso, é imprescindível que as pessoas mais próximas fiquem atentas aos sinais de surdez e busquem ajuda de um médico especialista com o objetivo de indicar o tratamento mais adequado. Conforme pudemos verificar, a perda auditiva é capaz de provocar graves consequências, principalmente para os idosos, como a perda da qualidade de vida. Portanto, é imprescindível ficar alerta aos sinais de surdez e buscar um bom profissional da saúde para avaliação, diagnóstico e conduta, bem como evitar a automedicação.
Você sabia que as doenças cardiovasculares estão associadas à perda auditiva? Isso ocorre porque as doenças do coração podem alterar o fluxo do sangue e causar traumas nos vasos sanguíneos do ouvido interno, uma região altamente sensível. Por essa razão, distúrbios como a perda auditiva, sobretudo nas chamadas frequências mais baixas, representam um sinal de alerta para doenças cardíacas. Neste artigo você entenderá melhor a relação entre saúde do coração e audição. O Estudo de Framingham, como é conhecido, demonstrou que a perda auditiva nas frequências graves está associada à doença cardiovascular. Da mesma forma, dano auditivo nas frequências graves é um indicador de presença de doença cardíaca. Este levantamento também descobriu que idade avançada, hipertensão arterial, diabetes e tabagismo são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e perda auditiva. Por outro lado, pesquisadores esclareceram que um sistema cardiovascular saudável é igualmente benéfico para o sistema auditivo. Nesse sentido, quanto menor for o índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura, menor será o risco de doenças do coração e perda auditiva, especialmente entre os idosos. A importância do exercício físico e alimentação saudável As pesquisas também revelam que idosos que se exercitam regularmente apresentam níveis de triglicerídeos mais baixos, o que pode ser considerado uma importante forma de prevenção para doenças cardiovasculares e perda auditiva. Em contrapartida, um estilo de vida sedentário piora a condição de saúde do coração e aumenta os riscos de problemas auditivos. Portanto, uma boa dica é adotar um programa de condicionamento físico aprovado por um médico e combinado à uma dieta saudável. O resultado será a pressão arterial dentro de uma faixa desejável e a menor chance de distúrbios na audição. Atenção aos sinais Em resumo, as doenças cardiovasculares e a perda auditiva estão associadas por uma questão de fluxo sanguíneo. Assim, a boa circulação desempenha um papel-chave para a manutenção da boa saúde auditiva, enquanto o fluxo sanguíneo inadequado, aliado ao trauma nos vasos sanguíneos do ouvido interno, pode levar à perda de audição. Por essa razão, especialmente os adultos mais velhos devem estar atentos ao seu estado geral de saúde e cuidar do coração, tanto por seus efeitos fatais quanto pelo impacto em todas as áreas da vida, incluindo a saúde auditiva. Queremos dias felizes, saudáveis, ouvindo o som do vento, dos pássaros e o som do silêncio...Queremos vida, queremos meditar, queremos saúde física e mental!
Proteja sua audição mesmo você que trabalha com música e sons! Sabia que podemos te ajudar? Muito músicos e técnicos de som não utilizam os protetores auditivos, obrigados por lei para quem trabalha no ruído. Hoje existem no mercado protetores com filtro flat (atenuador linear) que mantém o mesmo espectro de frequência do som original, atenuando apenas o nível de pressão sonora em níveis de 9, 15 ou 25dB, variando com o ambiente e/ou instrumento a que estão expostos. Os músicos usam os retornos de chão no palco, para orientar-se quanto ao tempo e andamento dos demais músicos fechando assim a boa música. Nestes casos temos os monitores individuais que permitem ao músico o retorno do som com qualidade e isolamento acústico de até 25dB protegendo assim sua audição nos ensaios e shows. Esses monitores são montados a partir de pré-moldes das orelhas dos músicos e adaptados de acordo com o ear que desejar, com número de driver que desejar (de 1 a 5 drivers). Esses monitores individualizados são confeccionados primeiramente aqui em São Sebastião do Caí com a Fonoaudióloga Angela e enviados os pré-moldes a Audiocare em SP. A Audicare tem parceria com os fones Westone e assim os monitores estarão disponíveis em 15 dias. Esses monitores individuais e personalizados são os indicados para Músicos, Dj’s, produtores musicais, técnicos de som e apreciadores da música. A partir disso pode ser feito o melhor monitoramento da quantidade de retorno em dB prevenindo a audição de todos que trabalham com Música! Viver bem Da Redação GB Edições Os exames preventivos como aliados da boa saúde Através dos exames laboratoriais, várias doenças podem ser detectadas, tratadas e curadas Apesar de campanhas de prevenção a várias doenças circularem na mídia, geralmente somos bem “sossegados” quando o assunto é saúde. Só lembramos que procurar o médico quando realmente estamos nos sentindo indispostos. No entanto, a prevenção através de exames laboratoriais é uma aliada da boa saúde. Exige disciplina e boa vontade. As medidas preventivas reduzem os riscos de doenças inesperadas e contribuem para a manutenção do bom funcionamento do organismo. Para driblar a falta de tempo, aproveite o período de férias para fazer os seus exames. E tem mais, aumenta cada vez mais o número de clínicas especializadas em alguns exames, tais como mamografia, ultrassom e densitometria, que oferecem atendimento à noite. Claro que antes de tudo é preciso consultar o médico que após um exame clínico e uma avaliação dos hábitos de vida do paciente, bem como o histórico de saúde de sua família, indicará quais são os exames que devem ser realizados. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), no mundo, há aproximadamente 240 milhões de pessoas com diabetes - o que representa quase 6% da população. A estimativa para 2025 é que este número aumente para 350 milhões e esta é uma doença que pode ser facilmente detectada e controlada através de exames preventivos. Vale a pena entender um pouquinho qual é a finalidade de alguns exames. Através de exame de sangue pode-se saber os índices de colesterol e de glicose para prevenir doenças do coração (angina e infarto do miocárdio, entre outras) e doenças cardiovasculares (infarto cerebral, derrames, entre outras); exames de ureia, creatinina, sódio e potássio avaliam as funções renais. Quando se chega aos 40 anos, principalmente as mulheres devem fazer exames para saber como andam os hormônios, além dos índices citados anteriormente, enquanto que os homens devem fazer exame de dosagem do PSA que avalia as condições da próstata. Até aqui, falamos de exames de laboratório, mas é sempre bom lembrar que as mulheres não devem descuidar do Papanicolau e mamografia que devem ser feitos todos os anos, ou de acordo com a recomendação médica dependendo das condições de saúde de cada uma. Os homens também devem anualmente fazer exames de próstata, além do PSA, a fim de se prevenirem contra o câncer. E ambos os sexos é de estrema importância realizar uma avaliação auditiva nesta fase da vida para verificar a audição e acompanhar desde então esse importante sentido que temos no nosso corpo. Muitas vezes, não ter um convênio médico pode dificultar a realização destes exames, principalmente se a própria pessoa não se conscientizar da necessidade deles, uma vez que só procuramos o médico quando realmente estamos doentes. No entanto, o Sistema Único de Saúde, através de suas unidades oferecem este serviço. Procure um posto mais próximo de sua casa e agende uma consulta com o clínico geral e comparece nas datas agendadas para a realização dos seus exames preventivos.
1. Fale sobre a importância de acompanhamento de um fonoaudiólogo na terceira idade: A população Brasileira está em processo de envelhecimento a passos largos. Com isso se torna importante a prevenção dos problemas auditivos, os Acidentes vasculares, as tonturas e as quedas que levam a muitos problemas de locomoção e também os quadros demenciais que cada vez mais aparecem na população da terceira idade. Como o objetivo da Fonoaudiologia junto com a Gerontologia é a qualidade de vida do adulto e do adulto idoso, a prevenção se faz necessária para uma melhor qualidade de vida. Para tanto sugere-se que a partir dos 50 anos um exame auditivo seja realizado por ano para a verificação e o controle da sua audição; A partir disso pode-se verificar seu equilíbrio, sua memória bem como seu processo de comunicação. 2. Quando começam a surgir e quais os maiores problemas constatados na terceira idade e quais os tratamentos mais indicados para cada problema: Com o envelhecimento nossos músculos perdem sua tonicidade e articulações ficam mais soltas. Com isso a sua percepção de movimentos de língua, dentes e bochechas ficam diminuídas, possibilitando as mudanças na articulação das palavras, juntamente com o uso de próteses dentárias que as vezes não estão bem adaptadas. Nesta fase estamos mais propensos aos AVC, derrames, paralisias faciais que levam a dificuldades de articulação das palavras e a deglutição dos alimentos. Os problemas de deglutição são muito comuns, pois os engasgos se tornam mais frequentes levando muitas vezes até a dificuldade de tomar os medicamentos e muitas vezes as pneumonias e casos mais graves ao óbito. No sistema auditivo ocorre uma degeneração do ouvido interno levando as perdas auditivas chamadas de presbiacusia. Nos casos de pessoas com histórico de otites, calcificação dos ossículos, uso de medicamentos maléficos ao ouvido e exposição ao ruído sem o uso de protetores auditivos, podem parecer as perdas auditivas antes dos 50 anos. O grande problema é que quanto mais se espera para resolver os problemas auditivos com o seu otorrino, mais difícil se torna a adaptação dos aparelhos auditivos. Os aparelhos auditivos estão muito modernos, com cores diversas desde os coloridos até os metálicos, o que tornam mais atrativos a população. 3. Existem exercícios ou tratamentos preventivos para evitar problemas futuros na fala e audição? Quando deve iniciar a prevenção? A prevenção em saúde sempre deve ocorrer e isso se faz desde o nascimento. As vacinas, a alimentação, os exercícios físicos, o uso de medicamentos, o uso de protetores auditivos e uso do som em volume abaixo de 80DbNPS sempre devem ser sinal de uma boa saúde física e auditiva. Para tanto, na infância devemos tratar adequadamente com o otorrinolaringologista, as otites, as perdas de voz, as rinites alérgicas e todas doenças que podemos pegar durante nossa VIDA. Para a voz e fala podemos indicar exercícios de respiração, hidratação diária de 2 litros de líquidos sem gás, boa qualidade e horas de sono e a mastigação bilateral de todos os alimentos. Assim manteremos, entre outros exercícios, uma boa qualidade vocal e de fala. Quanto a audição o exercício de excelência é priorizar o silêncio e aprender o que ele nos traz, sendo ouvir uma música em volume adequado, por exemplo. 4. Fale o que julgar interessante sobre fonoaudiologia e terceira idade: Muitas pessoas maiores de 50, 60, 70 anos, pensam que usar um aparelho auditivo é muito caro para ser usando em tão pouco tempo..., mas eles esquecem de como é ouvir e conversar bem! Isso é a qualidade de vida! Isso que é Viver Bem, e nós da fonoaudiologia priorizamos a qualidade de vida do ser humano, seja ele em qualquer idade, em qualquer situação e época da vida, desde que seja com aqueles que o querem bem.
Preste atenção! Você ouve bem? Estima-se que 360 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva incapacitante. No Brasil 5,2% da população tem esse tipo de deficiência e, destes, de 15% a 20% tem zumbido. Ângela Flores Schlickmann, Fonoaudióloga e Mestre em Gerontologia, diz que o zumbido afeta crianças, adultos e idosos. “Ele pode estar associado a doenças sistêmicas mas também ao uso excessivo de antibióticos, cafeína, cerume, tumores, infecção de ouvido, pressão arterial elevada, estresse e problemas de coluna”, explica. Ela alerta que o zumbido persistente pode levar à depressão, insônia e até impotência sexual, afetando diretamente a qualidade de vida. “O zumbido, assim como a perda auditiva, tem tratamento, mas primeiro precisamos encontrar a causa. Hoje existem aparelhos auditivos muito bons, que permitem que se volte a ouvir os sons da vida e que devolvem o bem-estar e permite viver em comunidade novamente”, tranquiliza a especialista. Ela ressalta que os problemas auditivos fazem parte do processo de envelhecimento, mas também podem estar associados a diferentes fatores que interferem na saúde geral. Tabagismo, consumo de álcool, exposição a ruídos altos, recorrentes infecções de ouvido, diabetes, problemas cardíacos e também fatores genéticos estão entre as principais causas de problemas auditivos. Fumo Parece impossível, mas o cigarro é responsável por um terço dos problemas de audição. “A explicação é que sua fumaça tóxica rompe vasos sanguíneos do ouvido interno, alterando sua capacidade de transmitir as vibrações e estimular os nervos auditivos para que o som chegue até o cérebro”, diz, acrescentando que este problema atinge também os fumantes passivos. Bebida O excesso de bebida alcoólica dificulta a capacidade do cérebro de interpretar o som das frequências graves, criando um ambiente tóxico no ouvido interno. Ângela diz que um estudo feito em Santa Maria em 2007 revelou que 67,57% dos indivíduos que usaram álcool mudaram suas respostas auditivas após o consumo, além de interferir em todo sistema do equilíbrio. Excesso de ruído Nas empresas, normalmente quem trabalha exposto a ruídos usa protetor auditivo. “Os ruídos a que ficamos expostos fora da empresa – como em festas, shows, em ruas movimentadas ou até dentro do carro - são mais prejudiciais, pois não estamos usando protetores”, alerta a Fonoaudióloga, chamando a atenção também para usos de MP3 e Ipods, que chegam a potência de 120decibéis, volume igual à turbina de avião. “De 30% a 35% das perdas auditivas são devida à exposição ao ruído excessivo”, adverte. Ela ressalta que o excesso de ruído também ocasiona insônia, cansaço, perda de memória, problemas de equilíbrio, queda no rendimento profissional e escolar. Doenças Ângela destaca que doenças sistêmicas como glicemia alta, colesterol alto, diabetes, alterações emocionais, problemas cardiovasculares, uso excessivo de diuréticos e anti-inflamatórios também podem interferir no sistema auditivo e acelerar o processo de perdas auditivas. Está ruim para engolir e se alimentar? Pode ser DISFAGIA! Deglutir com segurança e eficácia é de fundamental importância para a manutenção das condições biológicas, sociais e emocionais de qualquer indivíduo. O Dia nacional de atenção à Disfagia, 20 de março, foi criado com objetivo de auxiliar a população a reconhecer esse sintoma, alertar sobre seu risco para a saúde, divulgar medidas de prevenção e orientar sobre o que fazer diante da suspeita de disfagia. O que é DISFAGIA? A dificuldade para engolir alimentos, líquidos ou saliva em qualquer etapa do trajeto da boca ao estômago. A disfagia é um sintoma que afeta ou aumenta o risco de comprometimento do estado nutricional e hídrico, saúde geral e impacto negativo na qualidade de vida. Quem tem mais risco de ter DISFAGIA? - Crianças: bebês prematuros, má formação do sistema digestivo, fissura labiopalatina, síndromes (como a de Down, por exemplo), e doenças neurológicas. - Adultos: doenças neurológicas (por exemplo, AVC, Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, demências); traumatismos crânioencefálicos; alterações mecânicas (por exemplo, câncer de cabeça e pescoço, queimaduras, refluxo gastroesofágico, doenças cardíacas). - Idosos estão mais suscetíveis à disfagia porque os fatores acima mencionados podem estar associados a algumas mudanças naturais decorrentes do envelhecimento que favorecem dificuldade para deglutir como, por exemplo, a perda de força muscular e a redução de velocidade, precisão e coordenação dos movimentos. Como podemos identificar uma pessoa com disfagia? Dificuldade de mastigar, preparar e manter o alimento dentro da boca; Demora para engolir o que tem na boca; Necessidade de engolir várias vezes para o alimento, líquido ou saliva descer; Restos de comida dentro da boca após engolir; Dor ao engolir; Sensação de alimento parado na garganta; Escape de alimento pelo nariz durante a alimentação; Mudança na voz após engolir; Mudança da cor da pele durante ou após a alimentação (palidez/cianose ou “pele roxa”); Tosse ou pigarro constante durante a alimentação; Engasgos frequentes durante as refeições ou ao deglutir saliva; Falta de ar; Perda de peso; Pneumonias de repetição; Falta de interesse em se alimentar; Necessidade de mudanças na consistência dos alimentos. Como tratar a DISFAGIA? O tratamento da disfagia é multidisciplinar e nele estão envolvidos médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. Cada profissional tem sua função no tratamento da disfagia orofaríngea. A disfagia é uma das especialidades do fonoaudiólogo, portanto, este profissional está habilitado a realizar avaliação da deglutição para identificar quais as alterações existentes e se há possibilidade de alimentação por boca de forma segura. Se você perceber sinais ou sintomas de disfagia procure rapidamente uma equipe de saúde para que o diagnóstico e tratamento corretos sejam feitos. Quanto antes você buscar ajuda, mais chances de sucesso no diagnóstico e tratamento. Não fique com dúvidas a respeito de sua deglutição. Procure uma equipe de saúde especializada para lhe ajudar. Mais informações Acesse o site www.sbfa.org.br.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil há aproximadamente 28 milhões de pessoas com surdez. Grande parte dessas pessoas não procuram ajuda médica por não aceitar a perda auditiva, por vergonha, por não ter acesso às informações sobre a relevância do assunto, ou ainda, por não conhecerem os sinais de surdez. Um fato frequentemente ignorado é a diminuição da audição provocada pelo envelhecimento natural. Muitas pessoas pensam que esse tipo de perda é algo irreversível ou sem possibilidades de intervenção. Assim, muitos idosos e seus familiares não buscam solução para o problema, perdendo em qualidade de vida e bem-estar. Nesse sentido, falar sobre a surdez e as suas consequências é de fundamental importância. Para ajudar você na identificação da perda auditiva, elaboramos este artigo em que descrevemos 9 sinais de surdez que alertam sobre a existência desse processo. Continue a leitura para saber mais. O que é surdez? A perda auditiva ou surdez se refere à perda parcial ou total da audição que dificulta a compreensão e a comunicação verbal. Ela pode ocorrer por causas congênitas, adquiridas por traumatismo, predisposição genética ou doença que afete este órgão. Alguns medicamentos, como antibióticos, também podem gerar a alteração. Os tipos de perda auditiva são classificados como: Condutiva — afeta as orelhas externa e média, que são responsáveis por conduzir o som do meio ambiente até a orelha interna; Neurossensorial — afeta a orelha interna, e o nervo da audição; Mista — há alteração tanto condutiva quanto neurossensorial. Os diferentes níveis de perda auditiva são classificados em graus de limiar auditivo em decibéis (dB) de acordo com a severidade (segundo a Organização Mundial da Saúde, 2020). O grau de perda auditiva está relacionado com o quanto ouvimos, ou seja, com a medição da nossa audição. Segue a classificação: Audição normal (< 20 dB) — sem perda auditiva; Leve (20 < 35 dB) — pode apresentar dificuldade em ouvir o que é falado em locais ruidosos; Moderada (35 < 50 dB)— pode apresentar dificuldade em ouvir conversa particularmente em lugares ruidosos; Moderadamente severa (50 < 65 dB) — dificuldade em participar de uma conversa especialmente em locais ruidosos. Mas pode ouvir se falarem com a voz mais alta; Severa (65 < 80 dB) — não ouve a maioria das conversas e pode ter dificuldade em ouvir sons elevadas. Dificuldade extrema para ouvir em lugares ruidosos e fazer parte de uma conversa; Profunda (80 < 95 dB) — Dificuldade extrema em ouvir voz em forte intensidade; Perda auditiva completa/Surdez (<95 dB) — não consegue escutar nenhuma conversa e a maioria dos sons ambientais. Conheça 9 sinais de surdez Agora que você já sabe o que é a surdez, quais as suas causas e a classificação de acordo com os graus de limiar auditivo, chegou o momento de conhecer os 9 principais sinais de surdez para poder diagnosticar o problema o mais cedo possível. Acompanhe! 1. Dificuldade para se comunicar em lugares ruidosos O primeiro sinal de surdez é a dificuldade de se comunicar em lugares ruidosos, como shopping, restaurante, festas, entre outros. Isso ocorre pois os sons de fundo se sobressaem, dificultando a compreensão para quem tem qualquer grau de perda auditiva. 2. Pedido frequente para repetir o que foi dito As dificuldades na comunicação são um dos principais sinais da perda auditiva e, normalmente, são iniciadas com o não entendimento da fala. Muitas vezes, a pessoa ouve, mas não consegue compreender as palavras. Nesses casos, é comum pedir para repetir o que disseram por diversas vezes. 3. Necessidade de leitura labial durante a conversa Outro ponto que merece atenção é quando há entendimento de fala apenas quando falam de frente para a pessoa, ou seja, quando há a possibilidade dela usar a leitura labial como ferramenta para ajudar na compreensão. 4. Dificuldade para entender sons agudos Outro sinal de surdez comum que deve servir como alerta é a dificuldade de entender vozes femininas ou de crianças, assim como dificuldade em escutar alguns sons da natureza, como o dos passarinhos. 5. Escuta de zumbido O zumbido pode ser caracterizado pela percepção de um som que não se relaciona a nenhum estímulo sonoro externo, como cliques, toques ou chiados. Podem ainda ser contínuos ou intermitentes, causando estresse e desconforto. Embora ele não seja uma das causas da perda auditiva, o surgimento desse zumbido pode ocorrer caso a perda auditiva não seja tratada. Portanto, apresentar zumbido pode ser um sinal de alteração da via auditiva, responsável por conduzir os sons para o cérebro. 6. Intolerância a sons intensos Um aspecto muito comum em pacientes com perda de audição é a hipersensibilidade em relação aos sons altos ou nem tão altos assim. Por exemplo, quando os idosos se queixam do alto volume da música no rádio que, na verdade, se encontram em níveis normalmente tolerados por pessoas com audição normal. 7. Dificuldade para ouvir aparelhos eletrônicos Uma mudança de hábito muito comum e que é um sinal de surdez, se refere ao som da televisão e do rádio. O indivíduo passa a ter dificuldade para escutar os aparelhos eletrônicos e começa, gradativamente, a apresentar necessidade de aumentar o volume. Quando as músicas do rádio e programas de TV são acompanhadas por ruídos ao fundo, por trás das falas, dificulta ainda mais o entendimento do que está sendo dito. 8. Isolamento social A dificuldade em escutar provoca o isolamento social, causando um grande impacto na vida da pessoa, levando inclusive à baixa na autoestima. Para evitar situações constrangedoras, é comum as pessoas perderem o interesse em compartilhar pensamentos e sentimentos. 9. Depressão A limitação que a pessoa sente para fazer coisas simples, como ir ao cinema, assistir TV ou se reunir com os familiares, somada à sensação de inutilidade, pode provocar um estado depressivo. Nesse caso, muitas vezes é necessário um tratamento multidisciplinar envolvendo vários profissionais especializados, como otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e psicólogo a fim de auxiliar o paciente nesse processo. Importância do diagnóstico Grande parte das pessoas que possuem sinais de surdez não sabem que têm esse problema ou não tomam a iniciativa de procurar o auxílio de um profissional especializado. Apesar disso, é importante saber que já existem soluções para quase todos os tipos de perda auditiva, como aparelhos auditivos de alta tecnologia e implantes cocleares. Nesse sentido, quanto antes os sinais de surdez forem percebidos, a ajuda médica for solicitada e o diagnóstico for confirmado, melhor será o prognóstico e a volta da qualidade de vida. A surdez é uma experiência difícil. Para lidar com indivíduos que estão passando por isso, é imprescindível que as pessoas mais próximas fiquem atentas aos sinais de surdez e busquem ajuda de um médico especialista com o objetivo de indicar o tratamento mais adequado. Conforme pudemos verificar, a perda auditiva é capaz de provocar graves consequências, principalmente para os idosos, como a perda da qualidade de vida. Portanto, é imprescindível ficar alerta aos sinais de surdez e buscar um bom profissional da saúde para avaliação, diagnóstico e conduta, bem como evitar a automedicação.
O autismo, denominado de Transtorno do Espectro Autista (ETA), pode ser definido como uma alteração no desenvolvimento e no comportamento humano. Enquanto a perda auditiva, por sua vez, diz respeito a uma alteração na audição em si. Ocorre que muitos sintomas que podem levar ao diagnóstico do autismo e da perda auditiva são semelhantes. Por esse motivo, as dúvidas a respeito da relação entre essas duas condições são muito comuns. Esse texto busca esclarecer essas dúvidas. O que é o autismo? O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é causado por alterações no neurodesenvolvimento do indivíduo que desencadeiam diversas consequências, e que podem ou não se manifestar. Nesse sentido, é importante saber que cada caso é único, por isso, cada autista tem as suas próprias características. Desse modo, apesar de não ser possível confirmar um diagnóstico apenas com características isoladas, a partir delas é possível ter a suspeita. Sendo assim, é preciso estar atento aos sinais que podem indicar o TEA, como: dificuldade de interação social, atraso no desenvolvimento da linguagem, dificuldade de manter o contato visual, movimentos repetitivos, entre outros. Além desses sintomas, os autistas, muitas vezes, têm hipersensibilidade relacionada aos sentidos. Ou seja, eles tendem a ter dificuldades e uma maior sensibilidade com texturas, toques e sons. Por esse motivo, é comum que autistas não consigam ficar em ambientes barulhentos ou que tenham sons repetitivos. O que é a perda auditiva? A perda auditiva pode ser descrita como uma dificuldade total ou parcial de escutar sons, que pode acompanhar a pessoa desde o nascimento ou ser adquirida ao longo da vida. Quando o bebê nasce com a deficiência auditiva, dizemos que ela é uma perda auditiva congênita. Normalmente, as causas para essa situação são genéticas, infecções na gravidez, diabetes gestacional, parto prematuro e lesões no nascimento. Além da perda auditiva congênita, há também a adquirida ao longo da vida. Nesse caso, ela pode ser decorrente de diferentes causas como: infecções, acidentes com perfuração do tímpano, uso indevido de tecnologias como fones de ouvido, exposição a ruídos altos, envelhecimento natural do ser humano, doenças, dentre outras. Isso colocado, vem a pergunta: afinal, há correlação entre o autismo e a perda auditiva? A resposta para essa pergunta é não, não há relação entre essas duas condições. Todavia, o que acontece, é que existem muitos sintomas que podem levar ao diagnóstico do autismo e da perda auditiva. Sendo assim, se faz necessário o acompanhamento de profissionais capacitados para que as crianças tenham um diagnóstico correto sobre a sua condição. Dentro da dificuldade de interação social, por exemplo, há um sinal clássico que pode nos levar à suspeita de autismo: a criança não responder quando é chamada. Esse sintoma, entretanto, também pode significar a perda de audição. A falta de interação social e o atraso de fala, são características das duas condições (perda auditiva ou autismo). Essas semelhanças, muitas vezes, acabam confundindo as pessoas, e relacionando os problemas auditivos ao TEA. Dito isso, podemos citar este estudo que verificou que 62,96% dos pais de crianças autistas com diagnóstico confirmado, tiveram como suspeita inicial a perda auditiva. Apesar de não haver uma relação direta entre o autismo e perda auditiva, é importante saber que sim, alguns autistas podem apresentar problemas auditivos. Isso acontece porque um quadro não exclui o outro. Com isso é de fundamental importância a realização da triagem auditiva neonatal (TAN) ainda nas primeiras horas de vida do recém-nascido. Essa triagem nos permite a identificação da perda auditiva de forma precoce. Para fechar o diagnóstico correto, a pessoa deve ser submetida a alguns exames, como a audiometria. Dentre outros, também é possível solicitar o exame Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE). Por meio dele, os médicos investigam a atividade elétrica no sistema auditivo quando há um estímulo acústico. Além desses exames, a observação comportamental pelos pais e adultos que convivem com a criança é fundamental. Crianças que apresentam perda auditiva tendem a criar maneiras não verbais de se fazer entender e se comunicar com outras pessoas. Já as pessoas com TEA, normalmente, não tentam essa interação. O que fazer quando há diagnóstico de TEA e perda auditiva? A relação entre autismo e perda auditiva Quando há a confirmação que uma pessoa apresenta o Transtorno do Espectro Autista e a perda auditiva é necessário que aconteça um trabalho multidisciplinar para que ela consiga aceitar o tratamento para a perda auditiva. Isso porque, normalmente, a perda de audição é tratada por meio do uso de aparelhos auditivos. Esses dispositivos, entretanto, podem ser incômodos para as pessoas com TEA. Além disso, eles também podem sofrer com a hipersensibilidade a sons e ruídos. Sendo assim, é essencial que aqueles que apresentam suspeitas ou confirmação de autismo e perda auditiva sejam acompanhados por fonoaudiólogos especialistas no assunto. Desse modo a criança poderá se desenvolver melhor e ter uma maior qualidade de vida. O Transtorno do Espectro Autista faz com que a pessoa tenha dificuldade de comunicação e interação. Já a surdez nos leva a uma dificuldade de entender informações sonoras. Como vimos, autismo e perda auditiva se relacionam em muitos pontos, mas não estão interligados e também não se excluem. Sendo assim, é possível que autistas sejam ou não sejam também surdos. Se você tem dúvidas sobre o diagnóstico de autismo e perda auditiva de alguma pessoa que convive com você, não deixe de buscar ajuda, procure um neurologista pediátrico, otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo. Juntos poderão ajudar no diagnostico e no tratamento adequado.